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Empréstimo INSS LOAS|Custo da operação do PanAmericano

Custo da operação do PanAmericano evita colapso do sistema, afirma FGC

Autor: Lima, Aline
Fonte: Valor Econômico, 02/02/2011, Finanças, p. C2

No dia seguinte à venda do PanAmericano para o BTG Pactual, executivos do mercado financeiro se perguntavam: afinal, o socorro ao banco de Silvio Santos acabou tendo de ser suportado pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC)? A resposta é sim. Embora os executivos do fundo aleguem que os R$ 450 milhões a serem pagos pelo BTG Pactual e corrigidos anualmente a 110% do CDI cubram, ao fim de 17 anos, os R$ 3,8 bilhões já injetados, está claro que, nesse período, o FGC está abrindo mão da correção desse dinheiro, tanto no que diz respeito à inflação do período como aos ganhos que os R$ 3,8 bilhões poderiam render caso estivessem aplicados.

"Perder dinheiro faz parte do jogo", reconhece Antonio Carlos Bueno, diretor executivo do FGC. "O que nós fizemos foi trocar um prejuízo a fundo perdido por outro, financeiro, que com o tempo será recuperado." Bueno se refere aos cerca de R$ 2 bilhões que o FGC seria obrigado a ressarcir depositantes, em caso de quebra do PanAmericano, além da injeção de R$ 2,5 bilhões que já havia sido feita. A solução foi também costurada de forma a garantir a tranquilidade do sistema financeiro. "A liquidação do PanAmerciano teria um efeito catastrófico", diz Gabriel Jorge Ferreira, presidente do FGC.

Executivos e banqueiros de instituições financeiras de médio porte consultados pelo Valor concordam que, na hipótese de quebra do PanAmericano, o impacto poderia ser desastroso. A liquidez do mercado interbancário desapareceria, tendendo a provocar um efeito dominó. Segundo Bueno, o objetivo de levar tranquilidade ao mercado foi cumprido. Prova disso é que quatro bancos procuraram ontem o fundo para liquidar antecipadamente CDBs vendidos ao FGC.

Um experiente banqueiro, de instituição de grande porte, disse que o FGC se viu sem alternativas. Na sua visão, a primeira operação de resgate foi um erro, porque foi fechada às pressas e sem as garantias boas. "O Silvio Santos deu um "corner" no sistema bancário. Os bancos ficaram incomodados, mas não tiveram opção a não ser fechar novo acordo, porque já haviam injetado R$ 2,5 bilhões e as cessões de carteira eram falsas." De certa forma, avalia esse banqueiro, houve um subsídio do setor privado ao setor público, já que a Caixa saiu beneficiada.

Os indícios de que o rombo no PanAmericano seria maior do que os R$ 2,5 bilhões anunciados em novembro do ano passado começaram a surgir há cerca de 30 dias, durante o trabalho de checagem que estava sendo feito por auditores da Deloitte e PWC, além de consultores independentes contratados pelo FGC e técnicos do Banco Central (BC). A perda "extra" de R$ 1,3 bilhão tem boa parte de sua origem (aproximadamente R$ 600 milhões) atrelada a ativos inexistentes. Era comum no PanAmericano que pagamentos antecipados de financiamentos já cedidos a outros bancos não fossem comunicados. Assim seus compradores, normalmente grandes bancos de varejo, acabavam ficando na carteira com ativos inexistentes.

Outro expediente utilizado pelo PanAmericano para inflar os resultados era a cessão duplicada de créditos. Créditos já cedidos a outros bancos e depois renegociados, por exemplo, eram cedidos novamente como se fossem uma operação nova. Portanto, cerca de R$ 600 milhões da nova injeção de recursos feita pelo FGC está servindo para tapar buracos em bancos de varejo que compravam carteiras do PanAmericano.

Aproximadamente R$ 400 milhões que compõem o rombo extra de R$ 1,3 bilhão do PanAmericano têm origem na insuficiência de provisões para devedores. Com o pente fino passado em todos os contratos, foram encontradas diversas irregularidades envolvendo a contabilização dessas provisões: créditos renegociados por conta de inadimplência que deveriam ter sido classificados como "H" - nota atribuída aos ativos de pior qualidade e que, portanto, precisam ser 100% provisionados - eram classificados como A.

Outra parte do rombo, cerca de R$ 300 milhões, se refere a operações de "swap" (troca de indexador), operação geralmente utilizada pelos bancos para proteger recursos captados recursos no exterior contra a variação cambial. No caso do PanAmericano, o custo dessa operação, em vez de ser contabilizado como perda, era registrado como parte do lucro.

Após sucessivos atrasos na publicação do balanço do 3º trimestre do PanAmericano, a expectativa é que ele saia até semana que vem. As contas já estão fechadas e são necessárias 160 horas par processar todos os dados - o que levaria cinco dias úteis.

Notícia do rombo influenciou decisão do Copom

Autor: Lima, Aline
Fonte: Valor Econômico, 02/02/2011, Finanças, p. C2

O Banco Central (BC) interrompeu o ciclo de aperto monetário no segundo semestre do ano passado e surpreendeu o mercado. A expectativa era de um ciclo de alta de juro mais longo e mais forte. O BC teve motivo para abreviar esse ciclo, mas até agora as razões não são claras. A situação do PanAmericano era mais preocupante que o ritmo da atividade? Outros bancos estavam em risco? O calendário político influenciou a decisão? Ou o BC simplesmente se deixou iludir pelas taxas negativas de inflação em julho e agosto?

O Banco PanAmericano - sacudido por fraude revelada somente em 9 de novembro, com a divulgação de um aporte de R$ 2,5 bilhões do acionista controlador, o grupo Silvio Santos, com dinheiro de empréstimo junto ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC).- tornou-se personagem de destaque no mercado financeiro que viu frustrada a expectativa de aumento mais expressivo da Selic em 2010.

A frustração levou economistas e operadores a colocar em xeque a avaliação tranquila do BC quanto às pressões que poderiam, mais adiante, desviar a inflação do centro da meta, como foi confirmado. Grandes bancos chegaram a cogitar um aperto monetário capaz de levar a Selic ao patamar de 13% em dezembro passado. O juro subiu, mas nem tanto. Encerrou o ano a 10,75%, nível alcançado na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em julho - exatamente quando o PanAmericano entrou no radar do BC. Em setembro, a Selic entrou em estabilidade que durou até o mês passado.

Pouco confiante no cenário traçado pela autoridade monetária, o mercado operou no escuro durante alguns meses de 2010 - período em que se estabeleceu um "cabo de guerra" entre o BC e o mercado sobre projeções para a evolução da Selic. Mas em 25 de novembro, o então presidente do BC, Henrique Meirelles, surpreendeu economistas reunidos na instituição em São Paulo, quando relatou que os problemas na contabilidade das operações de crédito no PanAmericano foram considerados pelo Copom meses antes, na reunião de julho, exatamente quando o ciclo de aperto monetário, iniciado em abril, teve seu desfecho.

Outro fato inédito, vídeo com as declarações de Meirelles durante a reunião de economistas - evento trimestral para coleta de informações usadas pelo BC para arrematar o Relatório de Inflação - foi publicado no site da instituição na internet. Uma semana depois, em 3 de dezembro, o BC lançou medidas macroprudenciais para o sistema bancário. Basicamente, aumento de depósito compulsório sobre depósitos à vista e a prazo e de requerimento de capital para operações de crédito às pessoas físicas com prazo superior a 24 meses. As medidas, com foco em risco de crédito, passaram a ser consideradas, adicionalmente, complemento à elevação da taxa Selic. Ainda em dezembro, o BC passou a emitir sinais claros de que o juro básico voltaria a subir. E subiu. Em janeiro deste ano.

"O relevante é que o BC tinha a informação já para o Copom de julho e, certamente para o de setembro, de que tinha um problema", afirmou Meirelles, de acordo com vídeo da reunião publicado na página do Banco Central em novembro passado. De acordo com o ex-presidente do BC, o problema no PanAmericano era um "risco importante" para as condições de crédito futuras, dependendo de como fosse equacionado.

Segundo Meirelles, no vídeo de novembro, é importante considerar que o BC tem muitas vezes de informações que não estão disponíveis para o mercado. As atas das reuniões do Copom de julho e de setembro não traziam nenhuma menção a riscos para as condições de crédito. A fraude no Banco PanAmericano foi revelada somente em 9 de novembro, com a divulgação de um aporte de R$ 2,5 bilhões do acionista controlador, o grupo Silvio Santos. Segundo Henrique Meirelles, então no comando do BC, demorou algum tempo até [que a autoridade monetária] dimensionasse o problema e verificasse que o impacto estava concentrado em apenas uma instituição.

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